Ignorando a aceitação de nós mesmos, desacreditamos de tudo aquilo que existe de mais real: o sentir. O resto, todo o resto, é apenas a criação cômoda do não aventurar-se.
Desconhecemos, assim, a liberdade. E já não podemos libertar ninguém! Para dar liberdade é preciso reconhecer que sentimentos são livres. E quando não o reconhecemos, tornamos por aprisionar o princípio da liberdade.
A liberdade implica em reflexão. Eis o nosso maior medo: e se descobrirmos, através da reflexão, que essas fortalezas de concreto, essas celas, essas regras, esses hábitos e imposições nada mais são do que a mão que cala nossa alma? E se descobrirmos que estamos limitando o próximo de expressar o que está impresso dentro de si? E se descobrirmos que nem tudo é como queremos, mas que temos a possibilidade de criar infinitos caminhos?
Somos livres! Só precisamos descobrir o que já está declarado.
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