Bem... a princípio preciso dizer que meu nome na escola nunca foi Carlos ou Paulo ou Vinícius ou Fernando. Não preciso dizer que meu nome nunca foi nenhum desses, obviamente. Tenho um nome, sim. Mas até hoje nunca foi notório. Eu poderia pronunciá-lo aqui, neste momento, para tentar fazer com que ele (ou eu) possa ser mais visível. Mas acho que nem sequer sou meu nome.
Ah, Carlos sim foi e é seu nome! Assim como Paulo, Vinícius e Fernando! Ou não. Talvez os nomes deles tenham sido eles, não o contrário.
O fato é que eu não sou meu nome e nem acho que ele seja eu. E sei que a cada dia que construo o meu nome parece que faltam tijolos. Não, não! Não me refiro a sobrenomes ou nomes de família. Esses eu os tenho, tanto quanto o meu nome que teimo construir dia após dia.
Eu sei que parece um tanto contraditório. Por que construir o que já tenho? Talvez não seja construir. É mais algo como “edificar” ou colocar em pé.
Não! Não digo que estou desmoronando, caindo em escombros, claro que não! Mas o caminho até o céu é muito longo. E não estou falando de nenhum paraíso. Não acredito em nada disso. Falo de algo muito mais substancial e transcendente. Falo de alçar voo!
Talvez eu tenha errado em minhas colocações. Voo não se edifica, certo? De qualquer forma, é algo a se conquistar.
Para finalizar preciso dizer que meu nome nunca foi e nunca será Carlos, Paulo, Vinícius ou Fernando. Preciso dizer também que nome é algo que não tem a menor importância, na realidade. Mas se me chamarem de “Asas” serei feliz.
Por Mao Punk: NÃO ACONSELHADO A PURITANOS! Aqui estão meus textos que expõem a fragilidade e indecência humanas, onde o real se mistura com o fictício. Muitos dos textos aqui presentes podem ofender por expor o lado mais indesejável dos seres humanos. Palavrões, conotações sexuais e violência são frequentes. Não leia se isso não te agrada. Boa leitura.
"RESQUÍCIOS DEPRESSIVOS, SUJOS E NOJENTOS" trata-se de textos onde exponho de forma irônica, metafórica, crítica e subversiva a condição humana. Esse blog pode causar estranhamento e até mesmo raiva, pois mistura o real com o fictício sem embelezamentos, indo a fundo no que o ser humano tem de pior: a ignorância, a covardia, os tormentos, a utilização da sexualidade de forma desrespeitosa, os vícios, a solidão, etc. Qualquer semelhança entre fatos e os textos aqui presentes é mera coincidência. As características do texto não representam necessariamente o ponto de vista do autor que vos escreve.
Respeite a arte! Ao reproduzir em outros lugares a obra de algum artista, cite o autor. Todos os textos aqui presentes foram escritos por Mao Punk.
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Edificar o que eu já tenho, significa o meu permanente exercício de examinar e reexaminar minhas ações ou erros, significa ir além da autocrítica "formal"...
ResponderExcluirQue tal Luther Blissett?
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